
Lobisomens! Preparados? Os 31 melhores filmes.
11 de novembro de 2020 0 Por Hugo LamegoEfeitos especiais, CGI ou os dois, não importa. A lista reúne os filmes inesquecíveis, os assustadores, clássicos e os divertidos
A transformação de um Lobisomem é um momento de puro masoquismo. O sangue, as garras, a pele sendo rasgada. O processo é assustador e angustiante. O momento mais aguardado! Como acontece com a maioria dos monstros, os primeiros esforços no gênero estão entre os melhores, pois abrem os olhos do público para mundos de terror e um futuro de sequências, cópias e remakes.
Após o sucesso de O Lobisomem de 1941, com Lon Chaney Jr., claro, o seu progenitor, Lobisomem de Londres (1935), as coisas ficaram quietas por algumas décadas, até que em 1981 nada menos que três filmes influentes foram lançados: Lobos, Grito de Horror e Um Lobisomem Americano em Londres.
A verdade é que cada década tem os seus representantes é provável que tenha o seu favorito. Existem os clássicos, o momento de ruptura, a criatividade dos anos 80, e claro, o início do CGI nos anos 90.
A lista é imensa, seja como for, não importa se prefere efeitos especiais ou CGI, humor negro ou filme de terror. Tem de tudo e isso é um presente para os apaixonados.
O LOBISOMEM DE LONDRES (1935)

O primeiro! Em princípio nenhuma bala de prata e maldição, apenas o Dr. Wilfrid Glendon (Henry Hull) que foi mordido e acabou se transformando e um monstro.
O LOBISOMEM (1941)

Responsável por definir a mitologia como por exemplo a transformação em noite de lua cheia. Larry Talbot (Lon Chaney) foi primordial para todos os outros filmes.
FRANKENSTEIN ENCONTRA O LOBISOMEM (1943)

Não apenas o primeiro encontro dos Monstros da Universal, mostra um renascido Lobisomem (Lon Chaney Jr.) em busca de uma cura para maldição.
A MALDIÇÃO DO LOBISOMEM (1961)

Os lobisomens começam a ficar um pouco mais assustadores e Oliver Reed merece destaque por isso. Sem dúvida uma evolução na maquiagem e no elemento aterrorizante.
UM LOBISOMEM AMERICANO EM LONDRES (1981)

Trilha sonora Blue Moon, maquiagem premiada de Rick Baker, humor negro, a transformação mais traumatizante. Inegavelmente David Kessler (David Naughton) continua como o melhor Lobisomem.
GRITO DE HORROR (1981)

Um exemplar de um filme de terror de Joe Dante. Maquiagem assustadora, bem como um time de Lobisomens, com nomes como Dee Wallace e Elisabeth Brooks.
LOBOS (1981)

Curiosamente, foi o único longa dirigido por Michael Wadleigh. Apesar de não ser exatamente o que esperamos para um filme de lobisomem, o roteiro surprende, e tem aquela Nova York suja que adoramos.
O GAROTO DO FUTURO (1985)

Apenas Michael J. Fox para transformar um Lobisomem em algo tão divertido. Scott Howard é o melhor, conseguiu tirar proveito das suas habilidades especiais.
A HORA DO LOBISOMEM (1985)

Roteiro de Stephen King e estrelado por Corey Haim, assim como momentos incríveis como a transformação coletiva na igreja. Seja como for, o reverendo Lowe (Everett McGill) continua assustador.
DEU A LOUCA NOS MONSTROS (1987)

Lobisomem (Carl Thibault) estilo “por favor me mate”. Assustador na medida certa, já que divide a cena com o primeiro time de monstros, inegavelmente uma evolução na maquiagem protética.
A HORA DO ESPANTO 2 (1989)

A franquia A Hora do Espanto é perfeita, apesar de uma produção voltada para os vampiros, no entanto o Lobisomem (Jon Gries) rouba a cena. Lembra da cena do cachorro? Acho que foi a transformação mais rápida do cinema.
LOBO (1994)

Jack Nicholson e Michelle Pfeiffer são grande atores e Nicholson ficou ótimo com a maquiagem, ainda que seja mais um drama, o desenvolvimento do filme funciona e o resultado apesar de questionável agrada.
LUA NEGRA (1996)

Ignorara todo passado. Se o objetivo era inovar não funcionou, se bem que a fase intermediária da transformação agradou bastante. Apesar de tudo Michael Paré não foi terrível.
UM LOBISOMEM AMERICANO EM PARIS (1997)

Esperado como o sucessor do clássico de 1981, mas não alcança o objetivo. Conseguiu manter o humor e destaque para a transformação de Julie Delpy. Assim sendo, o início da fase CGI e seus excessos.
POSSUÍDA (2000)

A trama é unica, uma metáfora para a puberdade. A transformação acontece em etapas, é o visual de Ginger (Katharine Isabelle) ficou bem convincente. Destaque para a interação entre as irmãs.
DOG SOLDIERS – CÃES DE CAÇA (2002)

Produção de baixo orçamento. Segue a linha The Howling e não espere por uma boa transformação. O que torna o filme interessante é a criatividade.
ANJOS DA NOITE (2003)

Responsável por revitalizar o gênero e não apelar completamente para o CGI. No geral funciona. A primeira produção que oficializa a disputa entre lobisomens e vampiros e Michael Sheen roubando a cena.
VAN HELSING: O CAÇADOR DE MONSTROS (2004)

Visualmente um dos melhores filmes de Lobisomem da fase 100% CGI. A transformação é perfeita e Hugh Jackman ficou perfeito. Tirando o detalhe dos efeitos o filme acaba.
HARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABAN (2004)

Apesar de pouco tempo em cena, a transformação ficou muito boa e o visual final do Lobisomem criativo. Uma pena que durou pouco tempo, uma vez que foi um visual inovador.
AMALDIÇOADOS (2005)

Ótima direção de Wes Craven e um elenco estrelado com nomes como Christina Ricci, Jesse Eisenberg, Joshua Jackson, Milo Ventimiglia e Judy Greer. Divertido é não deve ser levado a sério, apesar de um visual criativo.
A FERA ASSASSINA (2006)

O filme é uma homenagem a todos os clássicos, de tal forma que tem a participação de David Naughton, além da citação de outros clássicos. O visual é assustador e temos um Lobisomem tagarela, bem como muita violência.
ANJOS DA NOITE: A EVOLUÇÃO (2006)

Uma evolução no visual dos monstros. Um bom exemplo de efeitos práticos e CGI. Ficou bom, de todos os Lobisomens da franquia, sem dúvida o melhor.
SKINWALKERS: AMALDIÇOADOS (2006)

O roteiro é fraco e previsível, com atuações mornas de Rhona Mitra e Jason Behr, inesperadamente tudo isso é superado por uma maquiagem impecável e as cenas noturnas.
ANJOS DA NOITE: A REBELIÃO (2009)

Inegavelmente o melhor e uma evolução no CGI. Destaque para a cena em que todos os Lycans invadem o castelo e devoram os vampiros. Tudo funciona e Rhona Mitra consegue recuperar o prestígio e Michael Sheen ganhando o destaque merecido.
O LOBISOMEM (2010)

Benicio Del Toro repete o papel de Lon Chaney Junior e o remake mantém as características do original. Um bom exemplar e uma transformação angustiante e o resultado final e empolga. Além de Anthony Hopkins.
O SEGREDO DA CABANA (2011)

Muito rápido e pode passar desapercebido dentre muitos monstros, mas os poucos segundos em cena chamam a atenção para o visual assustador. Seria bom assistir um derivado com Drew Goddard e Joss Whedon.
ANJOS DA NOITE: O DESPERTAR (2012)

Apesar de manter os mesmos elementos (isso é bom) a novidade é um Lobisomem gigante.
SINISTRO: A MALDIÇÃO DO LOBISOMEM (2013)

Um visual criativo, quase um Wolverine. Praticamente zero CGI. Ótima atuação de Simon Quarterman e uma presença inquietante de Brian Scott O’Connor.
O UIVO (2015)

Aposta em uma transformação em etapas e definitiva. Novamente não apenas um, mas vários Lobisomens e cada um com as suas características. Pouco CGI, e claro, mais convincente.
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GOOSEBUMPS: MONSTROS E ARREPIOS (2015)

Parece que os melhore visuais são de filmes de comédia e nem sempre os Lobisomens são os destaques. Apesar de uma participação, o visual foi pensando com cuidado. 100% CGI.
ANJOS DA NOITE: GUERRAS DE SANGUE (2016)

O último capítulo da franquia, apesar de Marius não desfrutar do carisma de Lucian (Michael Sheen), o CGI compensa.
Fonte: IMDB
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