50 melhores filmes de zumbis: do terror clássico ao apocalipse moderno

Uma Viagem pelos Melhores Filmes de Zumbis do Cinema em uma lista com 50 filmes. Os melhores e os mais assustadores!

O cinema dos mortos-vivos é um dos subgêneros mais consistentes e reinventados dentro do horror. Ao longo das décadas, os filmes de zumbis evoluíram de metáforas sociais para espetáculos visuais de ação e suspense. Aqui, abordamos desde os clássicos do terror zumbi, como os filmes de George A. Romero, até produções que redefiniram o conceito de mortos-vivos no cinema.

Embora os filmes de zumbis existam há mais de 80 anos (em 1932 tivemos Zumbi, A Legião dos Mortos, e em 1943, A Morta-Viva), é comumente aceito que o subgênero como o conhecemos hoje não surgiu até 1968, quando George A. Romero lançou A Noite dos Mortos-Vivos.

Desde então, os zumbis não mostraram nenhum sinal de desaceleração. O programa de TV The Walking Dead é um gigante óbvio. A lista reúne os melhores filmes de zumbi de todos os tempos, títulos influentes por sua direção, roteiro e efeitos práticos.

Zumbi, A Legião dos Mortos (1932)

Considerado o primeiro filme de zumbis da história do cinema. O filme apresenta uma abordagem ainda inédita na época: mortos-vivos controlados por magia. Com atmosfera gótica, atuação marcante de Bela Lugosi e elementos do folclore haitiano, pavimentou o caminho para todo o subgênero zumbi que viria nas décadas seguintes.

Na trama durante uma viagem ao Haiti, Madeleine (Madge Bellamy) e Neil (John Harron) são convidados por Charles Beaumont (Robert Frazer). Incapaz de conquistá-la por meios convencionais, Beaumont recorre à ajuda de Murder Legendre, um sinistro feiticeiro vodu com poderes de manipular os mortos.

A Morta-Viva (1943)

Um clássico do horror psicológico que mistura elementos de romance, tragédia e misticismo caribenho. uma obra de atmosfera envolvente que reinventou o horror com elegância e profundidade simbólica.

Na trama Betsy Connell (Frances Dee), uma enfermeira canadense contratada para cuidar da enigmática Jessica Holland (Christine Gordon), esposa de Paul Holland (Tom Conway). À medida que Betsy mergulha nos mistérios da família, se vê envolvida em rituais vodu.

Mortos que Matam (1964)

Baseado no livro Eu Sou a Lenda (I Am Legend), de Richard Matheson. Filmado em preto e branco, o longa é considerado uma das adaptações mais fiéis ao espírito do romance original, mesmo com recursos limitados. O filme mistura horror pós-apocalíptico com ficção científica.

Na trama após uma praga devastar a humanidade, transformando as pessoas em zumbis-vampiros, o cientista Robert Morgan (Vincent Price) acredita ser o último homem vivo. Durante o dia caça os infectados; à noite, se tranca em casa, ouvindo gritos dos monstros que rondam seu lar.

A Noite dos Mortos-Vivos (1968)

Redefiniu o terror moderno e deu origem ao zumbi como conhecemos hoje. Com baixo orçamento e em preto e branco, o longa chocou o público com sua violência gráfica e subtexto político afiado. Abordou temas como racismo e paranoia social.

A trama começa quando Barbra (Judith O’Dea) e seu irmão Johnny (Russell Streiner) visitam o túmulo do pai e são atacados. Barbra consegue fugir e encontra refúgio com outros sobreviventes. Entre eles está Ben (Duane Jones). Cercados, o grupo entra em conflito sobre como se defender e sobreviver.

Zombie – O Despertar dos Mortos (1978)

Segundo filme da saga iniciada com A Noite dos Mortos-Vivos (1968). O longa expande o universo e foi produzido com a colaboração do mestre do terror italiano Dario Argento e maquiagem de Tom Savini. O filme foi rodado em um shopping abandonado, metáfora para o consumismo desenfreado.

Na trama em meio ao desastre Zumbi, quatro sobreviventes escapam: os repórteres Stephen (David Emge) e Fran (Gaylen Ross), e os policiais Peter (Ken Foree) e Roger (Scott H. Reiniger). Enquanto enfrentam hordas de zumbis, logo percebem que o perigo pode não vir dos mortos.

Dia dos Mortos (1985)

Terceira parte da trilogia original de Romero. Com orçamento mais limitado do que o planejado, o filme oferece críticas ainda mais incisivas enquanto explora a possibilidade de que os zumbis possam evoluir. Com efeitos visuais inovadores assinados por Tom Savini, se tornou um marco do horror visceral.

Na trama os mortos-vivos dominaram a Terra e poucos sobreviventes ainda conseguem resistir. Os cientistas liderados pelo Dr. Logan (Richard Liberty) e Sarah (Lori Cardille), buscam entender o comportamento dos mortos, através de experimentos com o zumbi Bub (Sherman Howard).

A Volta dos Mortos Vivos (1985)

Um dos filmes mais icônicos, misturando horror e humor negro. O longa satiriza e, ao mesmo tempo, homenageia o clássico A Noite dos Mortos-Vivos (1968), apresentando uma mitologia própria. Com um visual marcante e personagens caricatos, o filme se tornou cult instantaneamente.

Na trama um gás tóxico é liberado e acaba despertando os mortos. Enquanto o gás se espalha, um grupo de punks liderado por Trash (Linnea Quigley) e Suicide (Mark Venturini), se vê preso no meio da carnificina.

Re-Animator – A Hora dos Mortos Vivos (1985)

Inspirado no conto Herbert West–Reanimator, de H.P. Lovecraft, combina humor negro e uma boa dose de loucura científica. Com um estilo excessivo, tornou-se um clássico cult. Com efeitos práticos marcantes, cenas gore memoráveis e atuações que beiram o caricatural.

Na trama o estudante de medicina Herbert West (Jeffrey Combs) tem uma teoria radical: a morte não é necessariamente o fim. Após desenvolver um soro capaz de reanimar tecidos mortos, convence Dan Cain (Bruce Abbott) a ajudá-lo em seus experimentos.

A Maldição dos Mortos-Vivos (1988)

Abordar o mito zumbi sob uma ótica diferente: o do vodu haitiano. Inspirado no livro homônimo do antropólogo Wade Davis, o filme mistura horror sobrenatural, política e psicodelia, explorando os limites entre ciência, religião e magia.

Na trama o antropólogo Dennis Alan (Bill Pullman) é enviado ao Haiti para investigar um suposto “pó zumbi”. Lá, ele conhece a médica Marielle Duchamp (Cathy Tyson), que o ajuda a se infiltrar na cultura local e entender os rituais vodu.

Pelo Amor e Pela Morte (1994)

Baseado em um romance de Tiziano Sclavi (criador de Dylan Dog), o filme é uma pérola cult do horror europeu dos anos 90. Mistura zumbis, romance gótico, surrealismo e humor negro. Ao contrário das tradicionais histórias de mortos-vivos, esta obra se destaca pelo tom poético e existencial.

Na trama o coveiro Francesco Dellamorte (Rupert Everett) leva uma vida solitária e monótona cuidando do cemitério local. Sua rotina, porém, tem um detalhe macabro: os mortos costumam retornar à vida e cabe a Dellamorte o trabalho de eliminá-los novamente.

Resident Evil: O Hóspede Maldito (2002)

Baseado na franquia de videogames da Capcom, marcou o início de uma das sagas de zumbis mais populares do cinema contemporâneo. Com foco maior na ação do que no horror atmosférico dos jogos, o filme trouxe uma estética futurista, criaturas mutantes e uma heroína inédita.

Na trama o T-vírus transforma humanos em mortos-vivos famintos. Sem memória, Alice (Milla Jovovich) acorda e logo é levada por um time de elite da Umbrella, liderado por James Shade (Colin Salmon), com a missão de entrar na Colmeia e descobrir o que aconteceu.

Extermínio (2002)

Revolucionou o gênero zumbi ao introduzir criaturas extremamente rápidas, violentas e movidas por um vírus brutal: o Vírus da Raiva. O filme marcou um ponto de virada no terror moderno, misturando horror apocalíptico, realismo cru e tensão psicológica.

Na trama vinte e oito dias após a liberação de um vírus, Jim (Cillian Murphy) acorda de um coma. Ao vagar por Londres, descobre que o vírus transformou a população em criaturas violentas. Durante a sua jornada, encontra sobreviventes, entre elas Selena (Naomie Harris).

Resident Evil 2: Apocalipse (2004)

Com foco mais pesado na ação e nos combates urbanos, continua a transformar a franquia em um espetáculo visual. Mesmo com críticas mistas, o filme consolidou o estilo mais “blockbuster” da série e ajudou a popularizar ainda mais o universo de Resident Evil no cinema.

Na trama a corporação Umbrella coloca a cidade em quarentena e abandona os sobreviventes. Alice (Milla Jovovich), Jill Valentine (Sienna Guillory) e Carlos Oliveira (Oded Fehr), precisam escapar antes que uma bomba nuclear seja detonada.

Madrugada dos Mortos (2004)

Uma reinterpretação do clássico de George A. Romero (Zombie – O Despertar dos Mortos, 1978). O filme atualiza com ritmo acelerado, mas mantendo a essência da crítica social ao consumismo. Responsável por reacender o interesse pelo gênero nos anos 2000 e considerado um dos melhores remakes de filmes de terror já produzidos.

Na trama quando uma epidemia repentina transforma a maior parte da população em zumbis, a enfermeira Ana (Sarah Polley) foge para sobreviver. Se une a outros sobreviventes, incluindo o policial Kenneth (Ving Rhames) e o vendedor Michael (Jake Weber).

Todo Mundo Quase Morto (2004)

Revolucionou a comédia zumbi ao misturar humor britânico, referências pop e muito sangue em um filme que virou cult instantaneamente. O longa faz parte da chamada Trilogia do Cornetto e se destaca por respeitar os clichês do gênero ao mesmo tempo em que os satiriza com inteligência e afeto.

Na trama Shaun (Simon Pegg) está preso em uma vida medíocre ao do seu melhor melhor amigo Ed (Nick Frost). Quando uma epidemia transforma a população de Londres em zumbis, Shaun vê a chance de provar seu valor.

Terra dos Mortos (2005)

A volta triunfal do mestre George Romero. Quarto filme da saga iniciada com A Noite dos Mortos-Vivos (1968), o longa traz uma visão atualizada e crítica do apocalipse zumbi, desta vez focando na desigualdade social e na segregação entre ricos e pobres em meio ao colapso da civilização.

Na trama os sobreviventes se reorganizaram em torno de uma fortaleza, comandada por Kaufman (Dennis Hopper). Uma nova ameaça se aproxima: os zumbis, liderados por Big Daddy (Eugene Clark), começam a demonstrar sinais de organização e inteligência.

A Noiva Cadáver (2005)

Um stop-motion que combina fantasia sombria, romance gótico e o estilo visual inconfundível de Burton. Com trilha sonora de Danny Elfman, o filme apresenta um universo melancólico e encantador, que contrasta a rigidez do mundo dos vivos com o colorido e excêntrico mundo dos mortos.

Na trama o inseguro Victor Van Dort (voz de Johnny Depp) é forçado a um casamento com Victoria Everglot (voz de Emily Watson). Durante os ensaios do matrimônio, Victor foge para a floresta, onde, acaba recitando os votos de casamento para a misteriosa Emily (voz de Helena Bonham Carter).

Fido – O Mascote (2006)

Uma comédia zumbi que mistura sátira social, estética retrô e humor negro. Com visual inspirado em comerciais antigos e um tom que lembra Edward Mãos de Tesoura, Fido subverte os clichês do gênero para falar sobre medo, repressão, controle social e até amor interespécies de forma original.

Na trama após uma guerra, a sociedade é reorganizada para manter os zumbis sob controle. A família Robinson adquire seu primeiro zumbi: Fido (Billy Connolly). Provocando sentimentos conflitantes para o jovem Timmy (K’Sun Ray) e sua mãe Helen Robinson (Carrie-Anne Moss).

Resident Evil 3: A Extinção (2007)

O filme amplia a mitologia da franquia e investe em cenas de ação grandiosas, consolidando a personagem como um ícone do cinema de ação e sobrevivência. Apesar das críticas divididas, o longa se tornou um sucesso comercial e reforçou o apelo global da série.

Na trama a Terra se transformou em um deserto inóspito repleto de zumbis e criaturas mutantes. Alice (Milla Jovovich), dotada de habilidades aprimoradas após experiências genéticas, vagueia sozinha tentando sobreviver e evitar ser capturada novamente pela Umbrella Corporation.

Extermínio 2 (2007)

Sequência do sucesso Extermínio. A continuação aposta em uma escala maior, apresentando um Reino Unido tentando se reerguer após a devastação inicial, mas que rapidamente mergulha em um novo colapso.

Na trama seis meses após o surto inicial, o exército lidera a reconstrução de Londres. Sobreviventes começam a retornar como Don (Robert Carlyle) e os filhos Tammy (Imogen Poots) e Andy (Mackintosh Muggleton). Porém, uma falha de segurança faz com que o vírus retorne. Eles contam com a ajuda dos militares Doyle (Jeremy Renner) e Scarlet (Rose Byrne).

Planeta Terror (2007)

Uma homenagem aos filmes exploitation e trash dos anos 1970. O longa abraça o exagero, o gore estilizado e o clima de série B, oferecendo uma experiência cinematográfica divertida, barulhenta e propositalmente absurda.

Na trama um vazamento químico transforma moradores em zumbis. Em meio ao caos, Cherry Darling (Rose McGowan) luta pela sobrevivência ao lado de El Wray (Freddy Rodriguez). Enquanto a infecção se espalha, o grupo se alia a William Block (Josh Brolin), Dakota (Marley Shelton) e outros sobreviventes.

[Rec] (2007)

Filmado como um falso documentário, com orçamento modesto e uma execução brilhante, o longa captura o espectador pela sensação de realismo extremo, transformando um prédio residencial em Barcelona em palco de puro desespero.

Na trama a repórter Ángela Vidal (Manuela Velasco) e seu cameraman Pablo (Pablo Rosso) acompanham o trabalho dos bombeiros. O que parecia ser apenas uma cobertura de rotina se transforma em pesadelo quando são chamados a um prédio onde uma senhora atacou vizinhos.

Pontypool (2008)

Uma abordagem inovadora ao gênero, apostando em tensão psicológica e no poder da linguagem como vetor de contaminação. O filme se passa inteiramente dentro de uma estação de rádio, criando uma atmosfera claustrofóbica e angustiante, sustentada por diálogos inteligentes e sons perturbadores.

Na trama o radialista Grant Mazzy (Stephen McHattie) apresenta seu programa, até que começam surgir relatos de violência. Ao lado da produtora Sydney Briar (Lisa Houle) e da técnica de som Laurel-Ann (Georgina Reilly), Grant tenta compreender as notícias que indicam uma epidemia misteriosa.

Zumbilândia (2009)

Revitalizou o gênero zumbi com uma comédia de ação ágil, sarcástica e cheia de personalidade. O filme conquistou o público ao misturar violência cartunesca, humor ácido e personagens carismáticos em uma aventura on-the-road repleta de referências pop.

Na trama Columbus (Jesse Eisenberg) sobrevive seguindo uma lista rígida de regras. Durante sua jornada cruza o caminho com Tallahassee (Woody Harrelson), um caçador de zumbis obcecado por Twinkies, e das irmãs trapaceiras Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin).

[REC] Possuídos (2009)

Sequência do terror espanhol REC, amplia o universo com mais ação e um aprofundamento sobrenatural. Desta vez, o que era um aparente surto viral revela raízes demoníacas, misturando terror religioso com zumbis possuídos em uma atmosfera claustrofóbica.

Na trama um grupo de agentes, liderados pelo Dr. Owen (Jonathan Mellor), entra no prédio para controlar a situação. Enquanto os soldados enfrentam criaturas infectadas. O filme aprofunda a conexão com a personagem Ángela Vidal (Manuela Velasco), sobrevivente do primeiro longa.

Resident Evil 4: Recomeço (2010)

Apostando forte no visual e no uso intenso de efeitos visuais. O resultado é uma experiência que se aproxima ainda mais do universo dos videogames, com cenas de ação superexageradas, ambientações pós-apocalípticas e vilões saídos diretamente dos jogos.

Na trama Alice (Milla Jovovich) continua sua busca por sobreviventes e por vingança. Sem os poderes que havia adquirido anteriormente, reencontra Claire Redfield (Ali Larter), e as duas seguem rumo a Arcádia, uma suposta zona segura livre da infecção.

Resident Evil 5: Retribuição (2012)

O filme mergulha de vez na ação sci-fi, a produção eleva ainda mais o tom de fantasia digital da saga, abandonando qualquer vestígio de realismo para abraçar o espetáculo visual e o fan service. Uma mistura ousada (e muitas vezes caótica) entre videogame e cinema, com ritmo acelerado e efeitos visuais em primeiro plano.

Na trama após ser capturada pela Umbrella , Alice (Milla Jovovich) descobre que a corporação está utilizando ambientes simulados. O filme marca o retorno de personagens populares como Rain Ocampo (Michelle Rodriguez), Carlos Oliveira (Oded Fehr) e Jill Valentine (Sienna Guillory).

[Rec]³: Genesis (2012)

Abandona o formato found footage, além disso, introduz elementos de humor negro e uma estética mais próxima de um filme de ação trash. Ao invés de continuar diretamente os eventos dos dois primeiros, atua como uma espécie de spin-off que expande a mitologia da infecção demoníaca.

Na trama Clara (Leticia Dolera) e Koldo (Diego Martín) estão celebrando seu casamento, de repente, um dos convidados começa a agir de forma violenta, resultado da infecção demoníaca. Separados pelo ataque, enfrentam horrores para tentar se reencontrar em meio à carnificina.

ParaNorman (2012)

Uma animação em stop-motion, o filme combina elementos de comédia, aventura e terror, voltados para o público infantojuvenil, mas com camadas que agradam também aos adultos. Visualmente impressionante e repleto de referências aos clássicos do cinema de zumbis.

Na trama Norman Babcock (Kodi Smit-McPhee) é capaz de ver e conversar com fantasmas. Com a ajuda de Alvin (Christopher Mintz-Plasse), Mitch (Casey Affleck) e sua irmã Courtney (Anna Kendrick), precisa salvar a sua cidade de uma maldição.

Meu Namorado é um Zumbi (2013)

Uma análise dos mortos-vivos sob uma perspectiva romântica e inusitada. Combinando comédia, romance adolescente e toques de aventura pós-apocalíptica, o longa subverte o gênero zumbi ao explorar o tema do amor como cura para a desumanização.

Na trama R (Nicholas Hoult) é um jovem morto-vivo que, apesar de vagar sem rumo em busca de carne humana, mantém pensamentos e sentimentos. Sua rotina muda ao conhecer Julie (Teresa Palmer), uma sobrevivente corajosa que ele salva de um ataque de outros zumbis.

Guerra Mundial Z (2013)

O filme leva o gênero zumbi para uma escala global, apostando em cenas grandiosas, ritmo acelerado e uma abordagem mais próxima de thriller de ação ao mostrar cidades inteiras colapsando e zumbis rápidos formando verdadeiros enxames.

Na trama Gerry Lane (Brad Pitt), ex-investigador da ONU, leva uma vida tranquila com a esposa Karin (Mireille Enos) e as filhas, até que uma misteriosa pandemia começa a transformar pessoas em zumbis. A crise se espalha de forma tão rápida que ameaça extinguir a humanidade em poucos dias.

A Vida Depois de Beth (2014)

Uma comédia romântica de terror. O filme combina elementos de romance adolescente, humor negro e toques de drama familiar para contar uma história sobre perda, luto e segundas chances.

Após a morte repentina de sua namorada Beth Slocum (Aubrey Plaza), Zach Orfman (Dane DeHaan) fica devastado e incapaz de seguir em frente. Porém, para seu espanto, Beth misteriosamente retorna do túmulo, aparentemente viva e sem lembrar do que aconteceu.

Maggie: A Transformação (2015)

Trouxe um olhar inusitado para o universo zumbi, se destaca por investir no drama familiar. Explora a transformação zumbi como uma dolorosa metáfora para doenças terminais, apostando mais no impacto emocional do que nos sustos.

Na trama Maggie Vogel (Abigail Breslin) é infectada e sabe que, em poucos dias, perderá a própria consciência. Seu pai, Wade Vogel (Arnold Schwarzenegger), se recusa a entregá-la às autoridades, e a leva de volta para casa, tentando protegê-la e prolongar ao máximo a convivência em família.

Como Sobreviver a Um Ataque Zumbi (2015)

Uma mistura de comédia adolescente, humor ácido e terror de forma irreverente e divertida. Apostando em referências ao cinema trash e ao universo escoteiro, o filme entrega uma aventura sangrenta e descompromissada, voltada para o público jovem.

Na trama três amigos Ben (Tye Sheridan), Carter (Logan Miller) e Augie (Joey Morgan) veem sua rotina virar de cabeça para baixo quando um surto zumbi devasta sua pequena cidade. Ao lado de Denise (Sarah Dumont), o trio parte em uma missão para impedir o apocalipse.

Resident Evil 6: O Capítulo Final

O encerramento da franquia, com a promessa de dar um desfecho à história da protagonista Alice e à luta contra a corporação Umbrella. Com cenas de ação intensas e um clima apocalíptico, ao mesmo tempo em que tenta amarrar as pontas soltas deixadas ao longo dos capítulos anteriores.

Na trama uma nova mensagem coloca Alice (Milla Jovovich) em rota de colisão com o coração da corporação: Raccoon City, onde tudo começou e onde também pode terminar. Junto com antigos aliados como Claire Redfield (Ali Larter), Alice precisa enfrentar o retorno do Dr. Isaacs (Iain Glen).

Melanie – A Última Esperança (2016)

Oferece uma abordagem inteligente e sensível ao universo zumbi, inspirada no romance de M.R. Carey. O filme combina ficção científica, terror e drama em uma história pós-apocalíptica que questiona o que nos torna humanos.

Na trama em um futuro devastado, a salvação são crianças híbridas infectadas, entre elas Melanie (Sennia Nanua), que demonstra inteligência acima do normal. Quando a base é atacada, Melanie foge junto com sua professora Helen Justineau (Gemma Arterton), o sargento Parks (Paddy Considine) e a cientista Dra. Caldwell (Glenn Close).

Invasão Zumbi (2016)

Se tornou um fenômeno mundial ao revitalizar o gênero zumbi com uma proposta emocional, eletrizante e extremamente bem conduzida. O filme sul-coreano combina ação intensa, crítica social e drama familiar de forma habilidosa.

Na trama Seok-woo (Gong Yoo) decide acompanhar a filha Soo-an (Kim Su-an) em uma viagem de trem de Seul para Busan, na tentativa de se reaproximar dela. Porém, o trajeto se transforma em um pesadelo quando uma infecção zumbi se espalha rapidamente pelo país.

A Autópsia (2016)

Mistura elementos de terror sobrenatural com o clima tenso de um thriller de investigação forense. Ambientado quase inteiramente em um necrotério, o filme constrói uma atmosfera sufocante, claustrofóbica e perturbadora.

Na trama os legistas Tommy Tilden (Brian Cox) e seu filho Austin (Emile Hirsch) trabalham juntos em uma pequena funerária. Em uma noite recebem o corpo de uma jovem desconhecida, encontrado misteriosamente enterrada em uma cena de crime macabra.

Orgulho e Preconceito e Zumbis (2016)

Reimagina o clássico literário de Jane Austen misturando romance de época com um apocalipse zumbi. Aposta em uma estética vitoriana elegante, cenas de ação coreografadas e um senso de humor peculiar para equilibrar a sutileza do texto original com a brutalidade dos mortos-vivos.

Na trama no século XIX, a praga zumbi se espalhou por toda a sociedade. As irmãs Bennet foram treinadas para proteger sua honra. A chegada do enigmático Sr. Darcy (Sam Riley) desperta emoções conflitantes em Elizabeth (Lily James), o romance se entrelaça ao cenário de guerra.

Os Curados (2017)

Um drama de terror irlandês, que traz uma abordagem original ao subgênero zumbi: e se os infectados fossem curados, mas lembrassem de tudo o que fizeram enquanto estavam contaminados? Com uma premissa provocativa e forte carga emocional, o filme mistura elementos de ficção científica, crítica social e suspense psicológico.

Na trama 75% dos infectados foram curados. Senan (Sam Keeley), um dos curados, é acolhido por sua cunhada Abbie (Elliot Page). Ao mesmo tempo, Conor (Tom Vaughan-Lawlor), tenta mobilizar o grupo de ex-infectados contra a sociedade que os rejeita.

Desenfreado (2018)

O épico sul-coreano que mistura ação, horror e drama histórico, segue a linha de outras produções coreanas que reinventaram o gênero. Se destaca por combinar habilmente o suspense sobrenatural com a estética dos dramas históricos, criando uma história visualmente impressionante e cheia de camadas políticas.

Na trama o príncipe Lee Chung (Hyun Bin) vive exilado na China. Quando seu irmão, o príncipe herdeiro, morre misteriosamente, é forçado a retornar para a capital Joseon e enfrentar não apenas a ameaça política de um golpe de Estado, mas também uma praga mortal.

A Noite Devorou o Mundo (2018)

Oferece uma visão minimalista e existencialista do apocalipse zumbi. Ao contrário das tradicionais narrativas de ação e sobrevivência em grupo, este longa aposta no isolamento extremo. Com atmosfera contemplativa, poucos diálogos e foco absoluto no protagonista, o filme transforma o apocalipse em uma metáfora para a solidão.

Na trama Sam (Anders Danielsen Lie), acorda sozinho em um apartamento em Paris. Ao sair do quarto, descobre que a cidade foi tomada por zumbis. Preso e isolado, precisa sobreviver, mas seu maior inimigo não são apenas os mortos-vivos, e sim a solidão que consome sua sanidade.

Operação Overlord (2018)

Uma mistura de guerra, horror e ficção científica em um thriller explosivo ambientado na Segunda Guerra Mundial. O filme surpreendeu o público ao entregar uma história que começa como um clássico filme de guerra e, aos poucos, se transforma em um terror brutal com zumbis criados por experimentos nazistas.

Na véspera do Dia D, um pelotão de soldados americanos é enviado para destruir uma torre de rádio nazista. Entre eles está Boyce (Jovan Adepo) e Ford (Wyatt Russell), descobrem um laboratório subterrâneo onde os nazistas realizam experimentos.

Zumbilândia: Atire Duas Vezes (2019)

A sequência aposta em um reencontro divertido, agora com zumbis ainda mais evoluídos e novos personagens. Com diálogos afiados e cenas de ação estilizadas, o filme mantém o tom leve e escrachado da franquia, enquanto explora as dinâmicas afetivas.

O grupo formado por Tallahassee (Woody Harrelson), Columbus (Jesse Eisenberg), Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin) continuam sobrevivendo juntos. A rotina é quebrada quando Little Rock foge. Durante a busca, encontram novos aliados: Madison (Zoey Deutch) e Nevada (Rosario Dawson).

Os Mortos Não Morrem (2019)

Uma comédia de horror que satiriza os clichês do gênero zumbi com um humor seco, ritmo deliberadamente lento e um elenco estelar. O filme combina crítica social, metalinguagem e absurdos sobrenaturais para oferecer uma visão inusitada do apocalipse.

Na trama na pacata cidade de Centerville os policiais locais, Cliff Robertson (Bill Murray), Ronnie Peterson (Adam Driver) e Mindy Morrison (Chloë Sevigny), tentam manter a calma enquanto enfrentam uma invasão zumbi cada vez mais bizarra.

Invasão Zumbi 2: Península (2020)

Enquanto o primeiro filme focava em tensão claustrofóbica e laços familiares dentro de um trem, Península aposta em uma abordagem mais ampla e voltada para ação, criando um cenário pós-apocalíptico ao estilo de Mad Max e Extermínio.

Quatro anos depois da epidemia, o ex-soldado Jung-seok (Gang Dong-won) recebe a missão de recuperar um caminhão cheio de dinheiro. No caminho cruza com Min-jung (Lee Jung-hyun) e suas filhas, enquanto enfrentam os mortos-vivos e um grupo de humanos.

#Alive (2020)

Um thriller zumbi sul-coreano que combina horror de sobrevivência com temas contemporâneos como isolamento, tecnologia e conexões digitais. Diferente de outras produções do gênero, #Alive foca na experiência pessoal de um sobrevivente cercado por uma cidade tomada por mortos-vivos.

Na trama quando um misterioso surto transforma a população em zumbis, Oh Joon-woo (Yoo Ah-in), se vê preso e sem conexão com o mundo exterior, exceto pelas redes sociais. À medida que os dias passam, registra sua situação com a hashtag #IAmAlive, tentando manter a sanidade em meio ao colapso total.

Army of the Dead: Invasão em Las Vegas (2021)

Uma mistura de ação frenética, terror zumbi e um assalto grandioso e visualmente estilizado. Lançado pela Netflix em 2021, o longa marca o retorno de Snyder ao subgênero zumbi após seu elogiado remake de Madrugada dos Mortos (2004).

Na trama após um surto zumbi devastar Las Vegas, o governo dos Estados Unidos isola a cidade e planeja destruí-la com uma bomba nuclear. Scott Ward (Dave Bautista), recebe uma proposta irrecusável: liderar uma equipe para recuperar 200 milhões de dólares trancados em um cofre antes que a bomba caia.

Exército de Ladrões: Invasão da Europa (2021)

Um prequel de Army of the Dead, que troca o caos zumbi por um elegante filme de assalto. Apostando em um ritmo leve, visuais estilizados e trilha sonora vibrante, o filme expande o universo criado por Zack Snyder.

A trama acompanha Sebastian (Matthias Schweighöfer), um bancário alemão obcecado por cofres, que é recrutado por Gwendoline (Nathalie Emmanuel), para integrar uma equipe internacional de criminosos. Juntos eles embarcam em uma missão para invadir três cofres lendários, criados por um artesão enigmático.

apocalipse Z: o princípio do fim (2024)

Produção espanhola baseada no livro homônimo do autor Manel Loureiro. Aposta em uma abordagem mais realista, retratando o colapso da civilização. O longa prioriza a construção de tensão em vez da ação, o medo do desconhecido e a rápida transformação do mundo em um território hostil.

A trama acompanha Mikel (Álvaro Rico), um jovem que vê sua rotina desmoronar à medida que um surto viral começa a se espalhar pela Europa. Confinado em seu apartamento, Mikel registra seus pensamentos, enquanto assiste ao colapso da sociedade.

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^{Fonte: Rotten Tomatoes e IMDB}